10 melhores filmes de Al Pacino

“Da Época de Ouro: Al Pacino e Seus Papéis Icônicos em Filmes Clássicos como O Poderoso Chefão, Scarface e Dog Day Afternoon”

Al Pacino brilhou como detetive Sérpico, em uma carreira ilustre que atravessa mais de cinco décadas, repleta de alguns dos melhores filmes do cinema. Seu papel de destaque como Michael Corleone no clássico gangster O Poderoso Chefão o

consagrou como um ator versátil em tudo relacionado ao crime, abrindo caminho para papéis principais em ambos os lados da lei em dramas policiais de grande escala. O Poderoso Chefão também marcou o início de suas muitas indicações ao Oscar,

embora tenha surpreendentemente ganho apenas uma vez.

Com diretores renomados como Francis Ford Coppola, Michael Man e Sydney Lumet, Pacino estabeleceu uma reputação de trabalhar com os melhores cineastas de sua época, colaborando em vários filmes (Scorsese tentou escalá-lo nos anos 80,

muito antes de The Irishman ser concebido). Como resultado, liderou alguns dos filmes mais notáveis e culturalmente significativos do cinema. Muitos desses filmes foram marcados pelas performances intensas características de Pacino, seja como

um detetive caótico ou até mesmo como o próprio Diabo. Entre O Poderoso Chefão, Scarface e Heat, Al Pacino acumulou uma coleção de personagens e filmes icônicos em sua longa e impressionante carreira.

 

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10° O Advogado do Diabo (1997)

Al Pacino sorrindo em O Advogado do Diabo

O Advogado do Diabo trouxe à tela o experiente e premiado ator Al Pacino, ao lado de Keanu Reeves, que ainda não havia alcançado todo o seu potencial, em um drama de terror jurídico ultrajante e desconcertante. Diferentemente de muitos outros

filmes de Pacino na época, O Advogado do Diabo não foi aclamado pela crítica, mas foi um grande sucesso de público, acumulando 79% de aprovação no Rotten Tomatoes, e é considerado um dos melhores filmes de terror estrelados por Keanu

Reeves. O filme é um exemplo brilhante da atuação exagerada de Pacino, que interpreta Kevin Lomax, também conhecido como o Diabo. Embora Keanu Reeves não consiga igualar o desempenho de Pacino, a dupla forma uma combinação divertida

e improvável de duas grandes estrelas.

 

09° Perfume de Mulher (1992)

Uma imagem de Frank Slade caminhando até uma mesa de jantar em Scent Of A Woman

“Perfume de Mulher” apresenta Al Pacino em um dos papéis mais dramáticos de sua carreira. O filme segue Charlie (interpretado por Chris O’Donnell), que decide cuidar de um veterano de guerra hostil e cego, interpretado por Pacino.

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O que se desenrola são confissões de momentos emocionantes e a chocante revelação de que o veterano perdeu a visão após manusear granadas enquanto estava embriagado. Pacino oferece um desempenho honestamente sombrio, sem suas

excentricidades típicas, mesmo que Frank Slade seja considerado o personagem mais simpático de Pacino. É por isso que ele finalmente ganhou merecidamente o Oscar de Melhor Ator. Apesar do desgosto e da tragédia, o filme tem um final

edificante e surpreendentemente se torna uma história alegre.

 

08° Donnie Brasco (1997)

Lefty, de Al Pacino, sentado em um sofá em Donnie Brasco

No ano de 1997, Al Pacino teve um grande destaque. Além de “O Advogado do Diabo”, ele estrelou o drama policial “Donnie Brasco”, que acompanha o agente do FBI titular (interpretado por Johnny Depp), infiltrando-se na família criminosa

Bonanno. Pacino assume o papel de Lefty Ruggiero, um assassino de aluguel idoso que protege Donnie, e embora a ocupação de Lefty seja condenável, a química entre Depp e Pacino é o que torna o filme tão cativante. O filme reúne um dos atores

mais experientes de Hollywood com uma estrela em ascensão na época, resultando em uma experiência emocionante para o espectador. Além disso, inclui a clássica cena “fuggedaboutit”.

 

07° Glengarry Glen Ross (1992)

Al Pacino sentado em uma mesa em Glengarry Glen Ross.

“Glengarry Glen Ross” é um dos raros filmes que retratam com precisão a vida de um vendedor. Mesmo no papel de um cidadão comum de classe média que trabalha com vendas, Al Pacino oferece uma atuação excepcionalmente intensa ao

interpretar Ricky Roma, um vendedor de temperamento explosivo que ninguém se atreve a desafiar. Apesar de ter um elenco estelar, o pequeno papel de Pacino se destaca pelas cenas importantes e pela intensidade que ele traz a esse filme sombrio.

O filme é uma obra-prima de atuação e, embora tenha arrecadado apenas US$ 10 milhões (via Box Office Mojo), tornou-se um clássico cult.

 

06° O Irlandês (2019)

Joe Pesci contando a Al Pacino que é isso em uma festa no Irlandês

Levou um tempo, mas finalmente em 2019, Al Pacino e Martin Scorsese colaboraram em “O Irlandês” (junto com Robert De Niro e Joe Pesci – este último, de acordo com a EW, havia saído da aposentadoria para o papel). Com um orçamento

estimado em mais de US$ 175 milhões (via Cinema Blend), o épico de gangster explora a misteriosa morte de Jimmy Hoffa, interpretado por Pacino. Al Pacino não apenas entrega uma interpretação perfeita como o cativante Hoffa (um papel

notavelmente reflexivo em comparação com seus filmes mais recentes na década de 2010), mas também podemos sentir a familiar tendência de Pacino e Scorsese por dramas policiais violentos e frenéticos na tela.

05° Sérpico (1973)

Serpico coçando o queixo

Seguindo rapidamente “O Poderoso Chefão”, “Serpico” mostra Al Pacino do outro lado da lei, interpretando o policial titular da NYPD – o único em sua delegacia que não está envolvido em corrupção, lutando para limpar as ruas. Pacino colaborou

com o diretor Sidney Lumet para trazer a história real de Frank Serpico para as telas, e o ator entrega uma atuação que define seu estilo excêntrico e enérgico. Mais uma vez, o filme policial dos anos 70 não romantiza nenhum aspecto da vida de

Serpico ou dos criminosos, e se aproxima mais de um documentário sobre o celebrado policial do que de um filme de Hollywood.

 

04° Scarface (1983)

Tony sentado em sua mesa em Scarface

Tony Montana em “Scarface” é facilmente o personagem mais reconhecível de Al Pacino apenas pela aparência. Desde seus ternos elegantes até seus carros esportivos e todos os outros excessos na vida do personagem, tudo isso solidificou

Tony como um ícone da cultura pop. É uma prova da atuação de Pacino que ele é totalmente convincente como um refugiado cubano ítalo-americano. No entanto, o filme em si é uma história angustiante sobre o vício e os perigos da busca pelo

prazer, e, nesse aspecto, o estilo de vida de Tony pode ter distorcido a mensagem do filme. No entanto, um remake de “Scarface” está estagnado no inferno do desenvolvimento, e isso se deve ao enorme legado da versão de 1983, com Pacino sendo

insubstituível como Tony.

03° Tarde de Dia de Cachorro (1975)

Uma imagem de Sonny saindo de uma loja em Dog Day Afternoon

“Dog Day Afternoon” marca a segunda colaboração entre Pacino e Lumet, e é tão emocionalmente exaustivo e angustiante quanto “Serpico”, se não mais. O filme acompanha dois criminosos desesperados que realizam um assalto a banco e mantêm

funcionários e clientes como reféns. É como se “Inside Man” fosse despojado de todo o seu estilo e entretenimento, mas ainda assim é completamente envolvente, sendo impossível não sentir empatia por Sonny (Pacino) e Sal (John Cazale).

No entanto, “Dog Day Afternoon” é culturalmente significativo não apenas por retratar um dos piores assaltos da história do cinema, mas também por colocar um personagem LGBTQ+ na vanguarda da história, algo raro na década de 1970.

02° Fogo contra Fogo (1995)

Al Pacino como Vincent Hanna empunhando uma arma no Heat

Fogo contra Fogo” não foi apenas um filme, foi um evento. Ele trouxe dois dos maiores atores do mundo (que competiam por papéis há anos) se enfrentando em um emocionante thriller de perseguição. O filme atendeu totalmente às expectativas,

mesmo que

Pacino e De Niro compartilhem apenas duas cenas. Além disso, “Heat” é extremamente influente, pois o tiroteio final é usado para ensinar os fuzileiros navais (via The Digital Fix). O papel de Vincent Hanna (Pacino) é o último do ator que o vê

gritando e berrando todas as suas falas, uma marca registrada dele, o que pode ser porque Hanna era viciado em cocaína no roteiro original.

 

01° A trilogia O Poderoso Chefão (1972 – 1990)

Al Pacino como Michael Corleone, o Poderoso Chefão

“O Poderoso Chefão” e “O Poderoso Chefão Parte II” são o segundo e o quarto filmes com maior audiência de todos os tempos no IMDb, respectivamente. Esses filmes narram a ascensão e queda do gangster mais implacável do cinema, Michael

Corleone (Pacino). O primeiro filme não apenas apresentou Pacino ao mundo, mas também demonstrou o quão grande ator ele era. No filme original, Al Pacino interpretou um herói de guerra otimista, um vingador impetuoso e um empresário

corrupto, tudo em um papel. Embora “O Poderoso Chefão Parte III” não tenha a mesma reputação de seus antecessores, ainda é um ótimo filme que completa de forma satisfatória a trágica história de Michael.

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