Autor: Robert Insider

 Minha carta pessoal sobre o final deste maravilhoso drama sueco!

“ATENÇÃO Este artigo contém spoilers importantes sobre o filme O Que Tiver Que Ser”

Meus pensamentos sobre o final de O Que Tiver Que Ser são mais como uma carta de amor ao filme. Se Gustav e Stella se divorciam no final é completamente irrelevante. O que importa é o que aconteceu antes de Stella revelar sua doença terminal para a família.

Amei o filme por ser brutalmente e realisticamente honesto sobre o esforço contínuo que o casamento exige. Hoje em dia, especialmente na sociedade moderna, os jovens adultos tendem a acreditar (ou são incentivados a acreditar) que o casamento é fundamentado no amor. Mas o casamento não é sobre amor.

Por quê? Bem, é possível amar alguém sem nunca se casar. O casamento não é sustentado apenas pelo amor. Você pode passar a vida inteira longe de uma pessoa e ainda assim amá-la profundamente.

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Casamento é trabalho árduo. Para honrar os votos de “até que a morte nos separe”, é preciso entender que haverá momentos em que você não gostará do seu parceiro, em que se sentirá profundamente infeliz e em que enfrentará dificuldades consideráveis. Essa é a única maneira de chegar ao final, e é por isso que o casamento não se trata apenas de amor. Muitos perdem e reencontram o amor dentro do próprio casamento.

Como isso se conecta ao drama sueco O Que Tiver Que Ser? No início do filme, Stella recusa o pedido de divórcio de Gustav. Ela lhe pede que dedique à família duas semanas para uma viagem de carro, enquanto acompanham a filha a uma competição de pole dance. Ela solicita que ele assuma o papel de pai e marido, pois fazer o trabalho árduo é o que se espera em um casamento.

Quando o Valor do Casamento Vai Além do Amor

Por que Stella se recusou inicialmente a aceitar o divórcio de Gustav? Sem que sua família saiba, ela está morrendo e tem pouco tempo de vida. Ironia do destino, seu tempo limitado a leva a garantir que ela passe seus últimos dias casada, com o marido ao seu lado, mesmo que sua intimidade, amor e felicidade tenham praticamente desaparecido.

Stella vê o trabalho árduo do casamento como uma necessidade, especialmente diante de sua condição terminal. Será que ela teria agido de forma diferente se estivesse saudável e Gustav (que mantinha um relacionamento extraconjugal) desejasse o divórcio? Talvez. O Que Tiver Que Ser traz uma ironia profunda, mostrando que muitas vezes só compreendemos o valor de algo quando estamos prestes a deixá-lo.

Para reforçar essa ironia, ao final do filme, Stella demonstra que o esforço em um casamento é mais significativo do que apenas o amor em si. Gustav se vê sem opção senão atuar como pai e marido. Apesar de seu desejo de partir, no desfecho de O Que Tiver Que Ser, ele redescobre o valor de sua pequena família e percebe o quanto sua esposa, Stella, é incrível e bela.

No fim, Gustav já não deseja o divórcio. Ele compartilha com Stella suas inseguranças sobre se sentir invisível, sobre como o papel de pai o afastou de sua própria identidade e como ele se sente por tê-la decepcionado. Em resposta, Stella também reconhece suas falhas, admite o quanto tem guardado ressentimentos e expressa a falta de orgulho em suas reclamações.

É por isso que eu amo O Que Tiver Que Ser: no final, embora já fosse tarde demais, marido e esposa conseguiram salvar a família. Eles garantiram que ela fosse protegida pelo vínculo do casamento. O amor ainda estava presente? Sem dúvida, pois eles optaram por enfrentar as dificuldades para mantê-lo.

É também profundamente comovente. A percepção de Gustav de que precisa ser um bom pai e um bom marido, enquanto sua esposa inevitavelmente enfrenta a morte, torna essa situação difícil de assistir. O Que Tiver Que Ser demonstra que amor e propósito entrelaçados estão entre os compromissos mais difíceis que um ser humano pode assumir.

Stella faleceu com a paz de saber que sua família estava em boas mãos. Ela os deixou com um pai dedicado e com a confiança de que seu marido manteria o legado do casamento vivo.

O Que Tiver Que Ser é, sem dúvida, de partir o coração, mas seu final carrega tantas mensagens positivas que levarão os espectadores a refletirem sobre suas próprias responsabilidades e relacionamentos. Espero que minha perspectiva ajude a responder às muitas questões que o filme levanta.

O Que Tiver Que Ser: está atualmene disponível para transmissão na Netflix

Não Se Mexa é o mais novo filme de terror produzido por Sam Raimi na Netflix. Aqui está nossa análise do thriller psicológico de gato e rato e seu significado.

“ATENÇÃO: Este artigo contém spoilers importantes sobre o filme Não Se Mexas”

Não Se Mexa é o mais recente filme de terror da Netflix, trazendo um final intenso que oferece diversas camadas literais e temáticas para análise. O elenco principal de Não Se Mexas conta com Kelsey Asbille (Yellowstone) e Finn Wittrock (American Horror Story), que interpretam os personagens Iris e Richard. A direção é de Brian Netto e Adam Schindler, e a produção está nas mãos do lendário mestre do terror Sam Raimi. A trama começa quando Iris, uma mulher contemplando o suicídio, é convencida a não fazê-lo por Richard, um homem que carrega seu próprio trauma. No entanto, após Iris decidir não tirar sua própria vida, Richard a sequestra e a droga.

 

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Em termos de vilania, Richard não se destaca como um dos maiores vilões do terror, já que enfrenta dificuldades para manter Iris sob controle. Ele utiliza uma droga que faz com que ela perca suas funções motoras, deixando Iris imobilizada por boa parte do filme. Mesmo assim, ela quase consegue escapar várias vezes, recebendo ajuda de outros personagens. No clímax, Richard tenta levar Iris para um barco para executá-la, mas ela o engana e acaba matando-o com uma faca e uma arma. Ao chegar à praia, Iris apenas lhe agradece com um “obrigada” antes de deixá-lo à beira da morte.

 

Por que Iris agradece a Richard no final de Não Se Mexa

Iris recuperou sua vontade de sobreviver e viver

Agradecer ao homem que a sequestrou e tentou matá-la enquanto ele sangra, ferido por facadas e disparos, é certamente um ato de poder, mas as palavras finais de Iris a Richard carregam um significado mais profundo. Apesar de tudo o que se passou depois, Richard foi o homem que salvou a vida de Iris no momento em que ela cogitava o suicídio. Não só ele a impediu de tirar a própria vida, mas, após todas as experiências intensas que enfrentou, Iris o agradece porque ele a fez recordar suas razões para viver.

Quando está prestes a saltar para a morte no topo de uma montanha, Iris está preparada para desistir de sua vida. Entretanto, ao ser sequestrada por Richard e paralisada, ela perde totalmente o controle sobre seu destino. Nesse cenário, seus instintos de sobrevivência despertam, e ela revela um lado cruel de si mesma para escapar do cativeiro de Richard, permitindo-se perceber o quanto valoriza a própria vida. Ao entender esse mecanismo de sobrevivência que emergiu, Iris sente sua esperança para o futuro se renovar e agradece a Richard por colocá-la nesse verdadeiro “cadinho”. Suas palavras finais refletem também o último diálogo entre Richard e Chloe.

 

O que realmente aconteceu com Richard após seu acidente de carro

Richard mata mulheres como forma de brincar de Deus

Richard começa a se conectar com Iris ao falar sobre um trágico acidente de carro que viveu anos antes dos eventos do filme. Ele relata o ocorrido de maneiras perturbadoras, refletindo sobre como esse momento fatídico transformou completamente o rumo de sua vida. Quando Iris o insulta, dizendo que o acidente o deixou insano, Richard responde afirmando que não enlouqueceu, mas sim que encontrou clareza. Ele revela que agradeceu a Chloe enquanto a observava morrer, pois, de uma forma distorcida, testemunhar sua morte o libertou, trazendo à tona um lado verdadeiro de si mesmo que até então desconhecia.

Após a morte de Chloe, Richard seguiu em frente com uma vida dupla, agora como um assassino sociopata. Em uma cena que envolve uma ligação telefônica, descobrimos que ele possui uma esposa e uma filha, embora frequentemente as abandone para passar períodos isolado em uma cabana na floresta, onde comete seus crimes contra mulheres. Sua motivação parece ser a tentativa de reviver a sensação que experimentou ao assistir Chloe morrer, sentimento que ele acredita possuir algum tipo de valor espiritual profundo. Essa obsessão é uma resposta profundamente distorcida ao trauma da morte de Chloe, que ou reconectou seu cérebro de uma maneira extrema ou trouxe à superfície um lado sombrio que sempre esteve latente.

 

Como Iris escapa da casa em chamas em Não Se Mexa

Iris escolhe a chance de viver com Richard em vez da morte pelo fogo

Em um ponto crucial de Não Se Mexas, Iris chega ao quintal de um homem chamado William, que percebe sua condição e, ao notar que ela só consegue se comunicar com piscadas, decide ajudá-la. Quando Richard aparece, William esconde Iris debaixo do sofá. Richard finge ser um homem desesperado em busca de sua esposa, sem perceber que a verdadeira pessoa que procura está escondida bem debaixo dele. Eventualmente, seu disfarce é desmascarado, levando-o a lutar contra William, a quem mata, incendiando a casa antes de sair.

Para Iris, esta seria sua sentença final, pois, mesmo com a polícia a caminho, é improvável que a encontrassem a tempo de salvá-la das chamas. Felizmente, Iris está próxima às persianas da janela e, com o pouco controle motor que possui, consegue usá-las para sinalizar sua presença a Richard. Quando ele está prestes a ir embora, percebe o movimento e retorna para resgatá-la. Em um momento decisivo, Iris escolhe confiar em Richard em vez de se render à morte iminente no incêndio, reafirmando assim sua renovada vontade de viver.

Kelsey Asbille vive intensamente esse papel, especialmente na cena onde percebe algo às suas costas, intensificando o horror claustrofóbico. A crítica de Não Se Mexas destaca com precisão o contraste visual entre as paisagens abertas e a claustrofobia de uma mulher aprisionada no próprio corpo, criando uma experiência aterrorizante e visualmente impactante.

 

Quem chamou a polícia para Richard?

O garoto no posto de gasolina percebeu que Iris estava em apuros

Um policial encontra Richard e Iris do lado de fora de sua cabana, explicando que foi acionado para investigar a placa de Richard. No posto de gasolina, momentos antes, Iris havia trocado um olhar prolongado com um menino pequeno, que, embora não soubesse exatamente o que estava acontecendo, parecia captar que algo estava errado. O garoto estava acompanhado de sua mãe, e é provável que ele a tenha alertado, levando-a a chamar a polícia.

 

Qual é o verdadeiro nome de Richard?

Quem sabe se ele é quem diz ser

Finn Wittrock entrega uma performance impressionante como o vilão de Não Se Mexa, embora a verdadeira identidade de seu personagem permaneça ambígua. Em uma cena, ele se apresenta como Andrew, enquanto em outra, Iris comenta que não sabe seu nome verdadeiro, gerando dúvidas sobre a autenticidade de sua identidade. Embora o público possa presumir que Richard seja seu nome real, essa ambiguidade parece intencional, sugerindo que há uma mistura de verdades e mentiras em tudo o que ele diz. Esse detalhe adiciona uma camada de mistério ao personagem, reforçando a complexidade de sua personalidade e suas motivações.

 

O verdadeiro significado do final de Não Se Mexa explicado

Não Se Mexa é sobre Iris sendo libertada para viver novamente

Como indicado, o tema central de Não Se Mexa é a jornada de Iris em redescobrir sua vontade de viver após confrontar a própria morte. Iris, uma mãe em luto pela recente perda de seu filho, Matteo, perdeu o desejo de continuar. Esse vazio começa a mudar quando ela conhece Richard, um assassino que mata mulheres numa tentativa distorcida de sentir-se com poder absoluto, quase como se estivesse “brincando de deus.” As semelhanças entre suas histórias trágicas permitem uma conexão, por mais macabra e distorcida que seja, tornando o jogo de perseguição entre eles ainda mais envolvente.

Nomes como Matteo e Chloe surgem nas mentiras de Richard, reforçando um elo sombrio entre os dois. Ambos carregam o peso de uma tragédia profunda, mas suas respostas a essa dor não poderiam ser mais diferentes. Não Se Mexa explora o confronto entre eles como um caminho para Iris superar sua dor, vencendo Richard e encontrando força para escapar de sua própria angústia, finalmente vislumbrando esperança para recomeçar sua vida.

Longlegs tem um final horrível que deixa Lee Harker em uma situação interessante. Analisamos o final do filme de terror e o que aconteceu com Harker.

“ATENÇÃO: este artigo contém spoilers importantes sobre o filme Longlegs”

O desfecho de Longlegs é repleto de suspense, com diversas mortes e revelações impactantes. Escrito e dirigido por Osgood Perkins, o filme recebeu, em sua maioria, críticas positivas. Contando com Maika Monroe e Nicolas Cage em um de seus papéis mais memoráveis, Longlegs culmina na captura do personagem principal. Após analisar as cartas que Longlegs deixou nas cenas do crime, a agente Lee Harker é levada a revisitar seu próprio passado e descobre que foi uma das garotas alvo do assassino. A identificação de Longlegs por meio de uma foto permite que o FBI finalmente o detenha.

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Longlegs menciona um “amigo de um amigo” e cita Apocalipse 13:1 antes de bater a cabeça até a morte. Harker busca sua mãe em busca da verdade, e Ruth acaba matando um colega de Lee e a boneca de Lee, alegando estar livre. Em seguida, revela que fez um pacto com Longlegs: ela se comprometeria a entregar bonecas artesanais para cada família e garantir que os assassinatos ocorressem, desde que ele poupasse Lee. Harker então visita a família do agente Carter, que também foi alvo do assassino. Após Carter matar sua esposa, Lee atira nele. Harker também elimina Ruth, mas, ao tentar atirar na boneca, acaba paralisada.

O agente Lee Harker estará sob o controle de Longlegs no final?

Harker olha para a boneca de Ruby por um longo tempo

Harker tenta disparar contra a boneca da mesma forma que Ruth fez com a sua. Embora o som da arma disparando seja audível, não há balas ou a trava de segurança está ativada (o que é improvável, já que ela acabara de matar sua mãe). Harker poderia ter recarregado a arma, mas parece estar presa no lugar, congelada em um transe hipnótico enquanto fixa o olhar na boneca. A criação artesanal de Longlegs parece exercer uma influência sobre Harker, impedindo que a agente do FBI a mate. É possível que Harker esteja sob a manipulação da boneca — e, por consequência, de Longlegs.

Pode ser apenas o medo que a boneca provoca, mas ela parece ter um poder sobre Harker, que está em estado de transe. Embora ela possa eventualmente recuperar a consciência e atirar na boneca, é provável que Harker se sinta atraída por ela devido à profunda influência que Longlegs teve em sua vida. Por meio da boneca, Longlegs continua a alcançar as pessoas mesmo após a morte. Seu impacto ainda é sentido, e é viável que a boneca mantenha Harker sob seu controle até que sua missão seja concluída. Ruby ainda está viva, e Longlegs pode usar Harker para completar o que ele e Ruth iniciaram.

 

Longlegs e Ruth Harker citando Apocalipse 13:1 explicado

E isso aconteceu bem antes de ambos morrerem

Não está claro por que Longlegs, interpretado por Nicolas Cage, começou a assassinar famílias, mas tanto ele quanto Ruth Harker citam Apocalipse 13:1 logo antes de suas mortes. Esse versículo menciona uma besta com sete cabeças e dez chifres, que pode ser entendida como o Anticristo ou um demônio emergindo do mar para receber autoridade e poder do dragão, que representa Satanás, a fim de cumprir sua vontade. Uma segunda besta aparece em capítulos subsequentes. No enredo, Longlegs e Ruth podem ser vistos como essas bestas, enganando e controlando as famílias que acreditam estar recebendo um presente da igreja.

O  início de Longlegs, Ruth pergunta a Harker se ela tem feito suas orações. No entanto, no clímax do filme, ela muda de postura, afirmando que orações são inúteis. Ruth representa alguém que foi manipulada pela besta original, Longlegs, para cometer atos malignos. Ela acredita que suas ações são necessárias para salvar sua filha, mas chegou a um ponto de corrupção tão profundo que, mesmo após se libertar de Longlegs, continua ajudando a matar famílias. Ela se transforma na segunda besta e, junto com o dragão e Longlegs, se torna o oposto da Santíssima Trindade.

O que as famílias ouvem depois de receberem a boneca de Longlegs

Em Longlegs, o personagem titular cria à mão bonecas que Ruth entrega a cada família. Essas bonecas contêm um misterioso orbe prateado dentro de suas cabeças, o qual não oferece instruções claras ou diretas, mas emite um som perturbador — uma espécie de sussurro estático que apenas os membros da família conseguem ouvir. Esse som cria uma atmosfera assustadora, colocando-os em um transe do qual parecem incapazes de escapar.

Embora o orbe seja oco, é revelado que Longlegs transfere parte de si para cada boneca, o que sugere que o som que as famílias ouvem pode ser sua própria voz, sussurrando de forma indistinta e aterrorizante. Isso insinua que, mesmo à distância, Longlegs exerce controle mental sobre as famílias por meio desse sutil, mas inquietante, som.

Por que Longlegs tem como alvo famílias com filhas cujos aniversários são no dia 14

A conexão volta à citação

Em Longlegs, o método do assassino revela uma estrutura macabra: ele seleciona famílias com filhas nascidas no dia 14 de qualquer mês, e os assassinatos ocorrem exatamente seis dias antes ou depois do aniversário dessas meninas, formando uma conexão simbólica com o número 666. Embora Longlegs nunca explique completamente a escolha do 14º aniversário, o filme sugere uma ligação com Apocalipse 13:1 — onde o capítulo 13 somado ao versículo 1 resulta em 14. Esse número parece ter um significado oculto, possivelmente ligado ao conceito de libertação e completude divina, já que 14 é o dobro de sete, um número sagrado na Bíblia.

A referência ao número 14 também pode representar a besta de sete cabeças, duplicada para simbolizar a presença de duas bestas, Longlegs e Ruth. Ambos citam Apocalipse 13:1, reforçando a importância desse número em suas ações. A repetição do número pode sugerir uma multiplicação da besta, indicando que Longlegs nunca operou totalmente sozinho. Até mesmo em sua morte, ele acredita que sua obra permanecerá, pois sua “semente” já havia sido plantada, e Ruth, sua cúmplice, representa a continuação do legado sombrio. Assim, Longlegs, Ruth e a entidade simbólica do “dragão” representam os três lados de um triângulo infernal, dando um toque de inevitabilidade e continuidade à sua influência.

Todos os personagens que morreram em Longlegs

Longlegs

Ruth Harker

Agent Carter

Anna Carter

Agent Browning

Carrie Anne Camera

Father Camera

Carrie Anne Camera’s mother

Como o final de Longlegs prepara uma sequência

Harker e Ruby ainda estão vivos e podem continuar

O final de Longlegs mantém um clima de suspense, deixando o destino de Harker e Ruby em aberto. Ambas as “bestas” estão mortas, mas a boneca maligna permanece intacta, sugerindo que Longlegs ainda pode exercer sua influência do além. Isso abre portas para uma possível continuação, onde Harker poderia se tornar um novo agente de seu plano sinistro. O fato de Harker não ter conseguido destruir a boneca implica que ela possa estar sob um tipo de feitiço ou manipulação psicológica, e se ela evoluir para uma assassina em série, similar ao vilão que tentou deter, seria um rumo sombrio e fascinante para uma sequência de terror.

Com Harker e Ruby sobreviventes, uma sequência poderia explorar se elas irão, de alguma forma, perpetuar o legado macabro de Longlegs e Ruth, manipulando e iludindo novas vítimas. Esse possível desenrolar ampliaria a tensão e daria profundidade a Harker, criando um contraponto intrigante ao seu papel original. A narrativa está aberta a várias possibilidades, e Harker, como personagem complexa e moralmente ambígua, seria uma protagonista interessante para continuar acompanhando em qualquer jornada perturbadora que o futuro possa reservar para ela.

O verdadeiro significado do final de Longlegs

Longlegs é uma narrativa complexa que usa simbolismo religioso para explorar temas sombrios sobre a desintegração da família nuclear. O vilão, Longlegs, poderia ter escolhido atacar apenas as crianças, mas seu alvo inclui os pais, conduzindo o pai a agir violentamente contra sua própria esposa e filha. Esse padrão é intencional e sublinha a erosão de uma estrutura familiar específica. Curiosamente, Harker é a única sobrevivente que chega à idade adulta, sendo criada em uma casa de mãe solteira, o que acrescenta mais nuances à ideia de família no filme. O final sugere que a violência e a influência maligna podem penetrar em qualquer lar, independentemente da saúde ou estabilidade familiar.

Além disso, Longlegs levanta uma reflexão sobre como qualquer pessoa, por mais ética que se considere, pode ser levada a atos horríveis sob determinadas circunstâncias, especialmente se acredita estar protegendo alguém ou agindo "pelos motivos certos." Em algum ponto, cada personagem é impulsionado a cometer violência, algo que talvez nunca imaginasse. No clímax, Harker mata sua própria mãe em uma tentativa de proteger outra pessoa, perpetuando um ciclo de destruição que parece inevitável e sugerindo que o mal plantado por Longlegs persiste. A conclusão é um lembrete sombrio de como o dano e a corrupção podem se propagar, muitas vezes entrelaçados com as próprias intenções humanas de amor e proteção.

Longlegs: está atualmente disponível no Amazon prime Video

 Enquanto Lucy se candidatava ao estágio da NASA em 2024, os momentos finais do Corte No Tempo revelam que ela foi posteriormente aceita no estágio da NASA…

“ATENÇÃO: este artigo contém spoilers importantes sobre o filme Corte No Tempo”

Corte No Tempo da Netflix apresenta um desfecho agridoce para Lucy Field (interpretada por Madison Bailey), embora a lógica por trás de sua escolha final na linha do tempo não se sustente. Introduzida em 2024 como a protagonista de Corte No Tempo, Lucy narra sua história como uma adolescente com uma mentalidade científica, cuja vida familiar sempre foi marcada por tensões resultantes da morte de sua irmã mais velha, Summer, em 2003. No entanto, ao acidentalmente utilizar uma máquina do tempo para voltar aos dias que antecederam o assassinato de Summer pelo Sweetly Slasher em 2003, Lucy descobre que prefere viver nessa época, com Quinn e Summer ao seu lado.

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Depois que Lucy traz o Sweetly Slasher (que é Quinn do futuro) de volta a 2024 e o elimina, ela percebe que sua interferência na linha do tempo de 2003 impediu

seu próprio nascimento. Lucy se vê diante de uma escolha: permanecer em 2024, onde sua família não a reconhece, ou retornar a 2003 para viver com a Summer

que sobreviveu, mesmo que isso signifique que ela tecnicamente não exista nesse período. Embora a melhor opção para a felicidade de Lucy pareça ser ficar com

Summer e Quinn em 2003, ainda existem algumas inconsistências sobre seu destino e sua segunda viagem de volta a 2003 que Corte No Tempo não aborda de

forma satisfatória.

Como Lucy conseguiu um estágio na NASA se ela nem existe na linha do tempo de 2003?

A NASA aparentemente não verificou a identidade do candidato aceito

Lucy já contou aos pais quem ela é?

Lucy permanece em 2003, mas seus pais acreditam na verdade sobre ela?

Outro ponto no final de Corte No Tempo que gera confusão é que Lucy ainda reside na cidade e parece passar muito tempo com Summer, Quinn e Emmy, mas

não há esclarecimentos sobre onde exatamente ela está morando. Quando Lucy está escrevendo sua resposta para a NASA em um quarto, parece que ela voltou a

viver na casa antiga com Summer, em vez de estar no barco de Quinn. Além disso, ela é vista jantando com seus pais, o que sugere que Lucy pode ter contado a

eles quem ela realmente é, mesmo que eles nunca a tenham conhecido nesta linha do tempo.

NOTA: “Quando Lucy viajou de volta para 2024 com Quinn do Futuro, a máquina do tempo viajou para o futuro com ela, e foi assim que ela conseguiu retornar para 2003.”

O filme de terror e ficção científica da Netflix deixa muitas perguntas sem resposta, especialmente em relação à forma como Lucy compartilha a verdade sobre sua

origem como alguém do futuro que não existe mais. Para que ela prove sua existência, Lucy precisará convencer todos, incluindo seus pais e o governo, sobre a

viabilidade da viagem no tempo. Contudo, isso não a ajudará a obter uma certidão de nascimento, número de previdência social ou quaisquer outros documentos

oficiais necessários para sua nova vida na linha do tempo de Corte No Tempo.

Corte No Tempo: Está atualmente disponível para na Netflix

O advogado e seu gato sobrevivem ao apocalipse graças à gentileza de um grupo de estranhos que ele encontra após a tragédia. Gabriela ajuda…

“ATENÇÃO: este artigo contém spoilers importantes sobre o filme Apocalipse Z: O Começo do Fim”

Dirigido por Carles Torrens, o filme espanhol da Amazon Prime Video, Apocalipse Z: O Começo do Fim, culmina na jornada de Manel em busca de escapar para as Ilhas Canárias e se reunir com a família de sua irmã, Belén. Ele enfrenta diversos obstáculos e perigos que o levam a arriscar sua própria vida. À medida que a esperança de sobrevivência no apocalipse começa a desvanecer, a bondade de estranhos o salva de um destino desolador. Contudo, o futuro ainda não é promissor para o advogado, que recebe a chocante notícia de que seu destino não será um paraíso, afinal! ATENÇÃO: CONTÉM SPOILERS.

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Apocalipse Z: O Início do Fim Sinopse da Trama

Apocalipse Z: O Começo do Fim inicia sua trama com Manel e sua esposa, Júlia, desfrutando de momentos com a família de sua irmã, Belén, que inclui seu marido militar, Mario, e seu filho. Durante o retorno para casa, o carro do casal se envolve em um acidente trágico, resultando na morte de Júlia. Um ano depois, Manel se encontra sozinho em sua casa, acompanhado apenas por seu gato, Lúculo. A situação na Espanha se torna alarmante com a rápida propagação do vírus TSJ, levando a União Europeia a se isolar do resto do mundo. O perigo se intensifica ainda mais com a identificação de uma nova mutação do vírus, que pode infectar humanos em questão de cinco minutos.

Os pacientes expostos ao vírus se transformam em zumbis, gerando uma onda de agitação e medo entre a população espanhola. Manel observa que as pessoas estão estocando alimentos e itens essenciais, temendo um bloqueio nacional, que o primeiro-ministro do país acaba por implementar. O exército é mobilizado para as Ilhas Canárias para lidar com a emergência, permitindo que Mario e Belén partam com seu filho para essa comunidade autônoma espanhola. Ela convida Manel a se juntar a eles, mas os aeroportos bloqueados o impedem de se reunir com a família. O governo inicia a evacuação de civis, mas Manel opta por se esconder em casa, pois sua irmã promete que ele será resgatado em breve.

Com o tempo, a área onde Manel vive se transforma em um deserto. Quando seus suprimentos começam a se esgotar, ele sai em busca de alimentos, apenas para se deparar com zumbis famintos. Sem lojas abertas, ele se vê forçado a invadir as casas de vizinhos à procura de comida para si e para seu gato, Lúculo. Durante uma dessas incursões, ele encontra sua vizinha, Gabriela, que está presa em uma cadeira de rodas. Juntos, eles formam um laço reconfortante para enfrentar a solidão. Gabriela o orienta sobre onde encontrar suprimentos alimentares.

Em um desses dias, Manel escuta uma mensagem de rádio informando que os sobreviventes que chegarem ao Estuário de Arousa serão levados para as Ilhas Canárias. Empolgado com a notícia, ele se prepara para a viagem, levando Gabriela e Lúculo consigo. No entanto, sua vizinha comete suicídio, deixando um bilhete pedindo que ele não a carregue como um fardo. Manel então parte em direção ao estuário com seu gato e, no caminho, encontra vários acampamentos montados pelo governo. Ele percebe que os civis evacuados se tornaram zumbis, o que o faz sentir gratidão por sua irmã, embora não consiga se comunicar com ela devido à falta de sinal de celular. Ao chegar ao cais, descobre que todos os iates desapareceram ou estão danificados, levando-o a embarcar em uma pequena lancha em sua jornada para as Ilhas Canárias.

 

Quem é Ushakov? O que ele faz?

A jornada de Manel e Lúculo a bordo do barco a motor não avança muito, pois o motor para de funcionar rapidamente. Enquanto tenta entender o que aconteceu, ele avista um grande navio e, ao se concentrar na situação, acaba chamando a atenção dos tripulantes. Ele é resgatado do mar por um grupo de ucranianos liderados pelo temível capitão Ushakov. A equipe oferece ao advogado e seu gato comida e abrigo em troca de sua ajuda para conseguir suprimentos do continente. Manel concorda em ajudá-los e se acomoda para dormir no navio.

Durante a noite, ele percebe outro grupo solicitando abrigo a bordo da embarcação. Na manhã seguinte, ele se aproxima de Viktor Pritchenko, um dos membros da gangue ucraniana, para perguntar sobre o grupo recém-chegado.

Pritchenko pede a Manel que finja não ter visto nada, mas a curiosidade do advogado acaba sendo mais forte. Ele decide investigar e descobre dois homens amarrados no interior do navio, separados de suas famílias pelo capitão Ushakov. Determinado a ajudar, Manel consegue libertar os prisioneiros, mas logo é atacado pelos capangas do capitão. Nesse momento crítico, Pritchenko decide se opor a Ushakov e se junta a Manel, especialmente ao saber que há um helicóptero disponível em um hospital nas proximidades, que pode ser a chave para sua fuga do continente. O piloto revela a Manel que Ushakov é na verdade um ditador que tem mantido outros sobreviventes como prisioneiros.

Ushakov está criando uma comunidade de sobreviventes na Ilha de Sálvora, onde se autoproclama o “rei” desse pequeno refúgio. Ele permite que Manel e outros sobreviventes embarquem em seu navio, mas vê todos como prisioneiros que devem trabalhar para ele em seu reino insular. Suas ações são impulsionadas pela ganância e pela sede de poder, e não pela compaixão. Por isso, ele não hesita em eliminar os sobreviventes que não lhe são úteis, considerando-os indignos de um lugar na Ilha de Sálvora. Enquanto o apocalipse zumbi representa uma tragédia para a população espanhola, Ushakov enxerga essa crise como uma oportunidade para consolidar seu poder absoluto sobre uma comunidade selecionada.

Como sobrevivem Manel e Lúculo?

Manel e Lúculo conseguem escapar de Ushakov com a ajuda de Pritchenko. O advogado leva o piloto até o hospital onde sua esposa faleceu há um ano, com a intenção de usar o helicóptero do centro médico para chegar às Canárias. No entanto, ao chegarem, não encontram o helicóptero no local. Para evitar os zumbis que os cercam e tratar o ferimento de bala que Pritchenko sofreu durante o confronto com a gangue de Ushakov, eles buscam refúgio dentro do hospital, onde encontram cinco pessoas que estavam hospedadas ali desde o início do apocalipse.

Lucia e Cecilia cuidam do ferimento de Pritchenko, enquanto Iris, Max e Leila, filhos de um casal que trabalhava no hospital, se dedicam a cuidar de Lúculo. A bondade desses estranhos se torna a salvação de Manel e seu gato após a tragédia. Gabriela já havia ajudado Manel a enfrentar sua solidão e desespero, fazendo-o sentir que ainda não estava completamente sozinho, especialmente ao não conseguir se conectar com sua irmã. Pritchenko, por sua vez, arrisca sua vida para protegê-lo da gangue de Ushakov, evitando que ele se torne mais uma vítima sob o comando do ucraniano.

A compaixão de Lucia e Cecilia também resgata Manel da desesperança total. Lucia o guia até um helicóptero escondido nas proximidades, enquanto Cecilia salva Pritchenko da morte ao remover a bala que o feriu, dando a todos uma chance de escapar. No entanto, durante seus esforços para partir rumo às Canárias, Cecilia é mordida por um zumbi. Mesmo diante da morte iminente, ela pede que os outros sigam em frente com o plano, decidindo se afastar para não se tornar um fardo ou uma ameaça.

Esses atos de bondade demonstram que, mesmo em meio a grandes dificuldades, a humanidade pode superar qualquer obstáculo quando há cuidado e altruísmo entre as pessoas. Manel se junta a Lucia, Max, Iris, Leila e Pritchenko para deixar o continente e se dirigir às Canárias com Lúculo após enfrentar um último desafio: Ushakov e seus homens. Ele arrisca sua própria vida para atrair a atenção dos zumbis, permitindo que Lucia o salve e deixando os egoístas ucranianos como alimento para os mortos-vivos.

Apocalipse Z: O Início do Fim Final: O Que Acontece nas Ilhas Canárias? Por Que Belén Pede Para Manel Não Vir?

Desde que o apocalipse zumbi se tornou uma realidade impossível de ignorar, Manel começou a enxergar as Ilhas Canárias como o refúgio ideal onde ele poderia encontrar segurança junto de Lúculo e sua família. As mensagens de vídeo que recebe de Belén, nas quais ela aparece saudável e fora de perigo, reforçam essa esperança. Por isso, ele se arrisca a embarcar em uma jornada para as ilhas ao lado de seus companheiros. Manel acredita que, ao desembarcar na ilha e se reunir com seus entes queridos, estará livre da ameaça dos “devoradores de homens”. No entanto, essa crença é abalada quando recebe uma ligação de Belén, que lhe pede para não ir para as Ilhas Canárias.

Outra possibilidade é que uma ditadura militar tenha se instaurado nas Ilhas Canárias, com soldados eliminando os vulneráveis e considerados inúteis, da mesma forma que Ushakov atua na Ilha Sálvora. No entanto, as chances de tal cenário ocorrer são mínimas. Como Mario, o marido de Belén, é um soldado, sua família provavelmente desfrutaria dos privilégios de uma ditadura, caso essa fosse implantada nas ilhas. Se esse for o caso, Belén poderia estar apenas buscando tirar proveito da situação e convidar Manel para sua casa. Considerando que ela pede ao irmão para não ir a qualquer custo, a situação nas ilhas deve estar totalmente fora de controle, o que torna a propagação do vírus zumbi ainda mais plausível.

Belén e sua família estão vivos ou mortos?

Belén provavelmente está enfrentando a morte quando liga para Manel. Ela demonstra extrema angústia ao falar com o advogado durante sua viagem às Ilhas Canárias. A mensagem parece indicar que ela está com pressa em alertá-lo para não ir até sua casa, o que sugere que ela não está desfrutando do conforto e segurança do lar. Os vídeos que ela enviou para Manel foram gravados logo após sua chegada às ilhas, mas ele não os recebeu devido à falta de sinal de celular. É evidente que a situação de Belén nas ilhas deve ter mudado drasticamente desde a gravação dos vídeos, o que explica sua ligação.

A aflição na voz de Belén pode indicar que seu marido, Mario, e seu filho já estão mortos. Essa pode ser a razão pela qual ela implora a Manel para não ir às ilhas. Sem conseguir proteger o parceiro e o filho, ela deve estar convencida de que também não poderá ajudar o irmão, o que justifica sua ligação desesperada. O choque e a tristeza pela perda de seus entes queridos se refletem na angústia de sua voz. Ciente do perigo em que se encontra, espera-se que Manel complete sua jornada com a esperança de salvá-la. A ligação interrompida não significa necessariamente que ela esteja morta; a falta de sinal, especialmente enquanto o advogado está viajando de helicóptero, pode ter causado o término da comunicação.

Entretanto, isso não garante que Belén esteja viva além de qualquer dúvida. Quando Manel finalmente chegar às ilhas, ela pode já ter sido morta pelos zumbis, uma situação que está além do seu controle no momento. Independentemente de seu destino, o advogado sentirá a necessidade de procurá-la para descobrir o que realmente aconteceu. Sendo Belén a única família sobrevivente que lhe resta, além de Lúculo, Manel pode não conseguir viver sem saber se ela está viva ou morta.

O Dublê termina com um estrondo. Com uma conclusão tão emocionante para a história, nós dividimos o final da comédia de ação, planos de sequência e principais participações especiais.

O desfecho de O Dublê amarra todas as pontas soltas da narrativa e culmina em um destino surpreendente para Tom Ryder. Sob a direção de David Leitch, o filme conta com Ryan Gosling e Emily Blunt nos papéis de Colt Seavers, o dublê, e Jody Moreno, a diretora estreante, respectivamente. Apesar de Colt ter deixado Jody após sua lesão nas costas que quase pôs fim à sua carreira, os dois reavivam seu romance no final da trama. Eles descobrem que Tom não só está vivo, mas que ele e Gail estão tramando um plano maligno para incriminar Colt e limpar suas próprias fichas.

 

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Jody e Colt mobilizam toda a equipe de dublês do filme Metalstorm, dirigido por Jody, para forçar Tom a confessar e evitar que Colt vá para a prisão. Gail faz de tudo para detê-los, mas Colt consegue registrar a confissão de Tom antes que ele escape em um helicóptero. Apesar dos avisos sobre os perigos do uso de celulares em áreas com dublês explosivos, Tom usa seu telefone antes de ser preso, resultando em sua explosão. Depois de um tempo, Jody finalmente conclui seu primeiro filme, e o trailer é lançado durante a Comic-Con.

 

Colt e Jody expõem o plano de Tom Ryder no final de O Dublê

Tudo o que acontece com Colt é obra de Tom e Gail

O Colt e Jody elaboram um plano para desmascarar os esquemas de Tom e Gail, utilizando a fraqueza de Tom contra ele. Colt sabia que Tom detestava ser questionado sobre suas próprias acrobacias; o ator buscava reconhecimento por trabalhos que não realizava. Colt decidiu permitir que Tom provasse seu valor ao colocá-lo ao volante de um carro de acrobacias, forçando-o a confessar que assassinou o dublê e estava tentando incriminar Colt por isso. Esse movimento fecha o ciclo de O Dublê, colocando a vida de Tom em risco, assim como aconteceu com a de Colt no início da trama. Além disso, Colt descobre que toda a situação — incluindo sua queda — foi manipulada por Tom e Gail.

Enquanto isso, Gail tenta criar um distanciamento entre Colt e Jody, afastando-os para que nenhum deles suspeitasse do que estava realmente acontecendo. Ironia do destino, suas ações acabam aproximando ainda mais Colt e Jody. Os capangas de Tom, ao tentarem matar Colt e quase o incriminarem por homicídio, trazem uma nova perspectiva para ele. Essa experiência ensina Colt a confiar em Jody e a buscar sua ajuda, em vez de afastá-la.

 

O que acontece com Metalstorm após a morte de Tom

A produção do filme não para apesar da morte de Tom

A morte de Tom deixou Metalstorm sem protagonista, mas Jason Momoa rapidamente assumiu o papel que ele havia deixado para trás, integrando-se oficialmente ao elenco de O Dublê. Mesmo sem Gail como produtora, Jody conseguiu finalizar o terceiro ato do filme, o qual foi muito bem recebido pelo estúdio. Com Momoa a bordo, Jody completou Metalstorm sem grandes contratempos, inspirando-se em sua própria vida para desenvolver a narrativa. O trailer foi lançado na SDCC com grande empolgação e entusiasmo, e Metalstorm estava prestes a se tornar um grande sucesso de bilheteira para Jody, realizando assim seu sonho de se tornar uma diretora de ação

 

Por que Gail realmente contratou Jody para dirigir o Metalstorm

Gail usou Jody para seus próprios fins

Gail não era uma simples espectadora nos planos de Tom; ela acreditava que o ator era importante demais para ser preso por qualquer um de seus crimes, incluindo o ferimento intencional de Colt durante uma cena no set um ano antes. Jody sempre sonhou em ser diretora e precisava apenas de uma oportunidade para mostrar seu talento. Embora Gail tenha oferecido essa chance, foi mais porque ela via Jody como alguém fácil de manipular, que poderia ser direcionada a fazer o que Gail desejava.

Gail também utilizou Jody para garantir que Tom tivesse um papel em um filme de ação, especialmente considerando seu histórico com dublês e seu comportamento problemático. Gail sabia que trazer Colt de volta ao set distraíria Jody, dando a ela mais tempo para conspirar com Tom. Contudo, para Gail, a estratégia não funcionou como o esperado, já que Jody não era tão fácil de influenciar. Dúvidas começaram a surgir na mente de Jody, e, embora estivesse um pouco exausta, ela ainda confiava mais em Colt do que em Gail. No desfecho de O Dublê, Jody se tornou astuta e mostrou a Gail que não deveria subestimá-la.

 

Como O Dublê se conecta à série de TV original

Dois rostos familiares fazem uma aparição

A cena pós-créditos de O Dublê traz duas participações especiais de Lee Majors e Heather Thomas, estrelas da série original The Fall Guy. Os atores aparecem como policiais que chegam à cena após as sequências de dublê do filme. Na série clássica, Majors interpretava Colt Seavers, enquanto Thomas era Jody Banks, uma dublê que frequentemente trabalhava ao lado de Colt. Embora não repitam seus papéis originais, suas aparições são uma homenagem carinhosa ao programa de TV dos anos 1980.

O Dublê não apenas presta homenagem às estrelas da série, mas também celebra a comunidade de dublês. O final da comédia de ação inclui cenas de bastidores que mostram os dublês da vida real que trabalharam no filme. A obra em si reconhece o valioso trabalho dos profissionais de dublê em Hollywood, mas o epílogo de O Dublê é uma verdadeira homenagem ao esforço que eles dedicam ao filme e às acrobacias perigosas que realizam para fazer os atores parecerem excepcionais. Esse fechamento destaca adequadamente o árduo trabalho e a dedicação da comunidade de dublês, reconhecendo o que eles merecem.

 

Como o final de O Dublê prepara uma sequência

O Dublê 2 pode explorar mais o mundo das acrobacias

O Dublê pode ter um desfecho definitivo, fechando a história e reunindo Colt e Jody, mas isso não implica que seja a última vez que o público encontrará esses personagens. O final do filme demonstra o vasto potencial das acrobacias, e O Dublê 2 poderia se aprofundar ainda mais no universo das dublagens e dos profissionais envolvidos. É possível que Colt, assim como na série original, se torne um caçador de recompensas enquanto navega por sua carreira como dublê. Ele conseguiu evitar a prisão, e uma sequência poderia mostrar Colt aplicando suas habilidades em acrobacias de maneiras novas e emocionantes em diversas situações.

O que o elenco e o diretor de The Fall Guy disseram sobre uma sequência

“Se o público quiser, estamos todos prontos para isso. Todos tiveram uma ótima experiência. Ryan e Emily querem voltar, nós adoraríamos voltar. Queremos fazer cinco dessas coisas. Foi uma das melhores experiências cinematográficas que já tivemos. Vamos fazer isso.”

Emily Blunt expressou um sentimento similar ao comentar sobre a possibilidade de uma sequência de O Dublê. No desfecho do filme, sua personagem alcançou o sonho de finalizar seu primeiro longa-metragem como diretora, e uma continuação poderia explorar os desdobramentos da jornada de Jody. Em suas palavras sobre as oportunidades para uma sequência, Blunt afirmou (via Total Film):

“Eu faria muitos O Dublê se pudesse. Era muito divertido.”

Ao mesmo tempo, Blunt reconhece que a continuidade de O Dublê depende realmente dos espectadores, já que o estúdio precisará avaliar se “as pessoas vão adorar” a ideia de uma sequência. Ryan Gosling compartilha um sentimento semelhante, mencionando à Fast Company que ele, Blunt e Leitch já têm em mente a história que uma continuação poderia seguir. No entanto, ele destaca que cabe ao público demonstrar seu amor pelo filme, o que implica que O Dublê precisa ter um bom desempenho nas bilheteiras para que eles possam explorar mais o universo da história.

 

O verdadeiro significado do final de O Dublê

O final de O Dublê presta homenagem àqueles que atuam nas sombras de Hollywood, ressaltando que a comunidade de dublês, assim como qualquer estrela de cinema, merece estar sob os holofotes. De certa forma, a conclusão do filme critica atores que não reconhecem adequadamente o trabalho de seus dublês. Tom passa a maior parte do filme irritado com as questionamentos sobre suas acrobacias, mas ele se esforça para garantir que seus dublês não recebam reconhecimento. O Dublê, em última análise, destaca que os atores não são nada sem seus dublês e sem a equipe que torna as cenas de ação possíveis.

Além disso, o desfecho de O Dublê traz uma lição importante para Colt, que sentiu ter perdido uma parte de si após sua lesão. Ele se sentia perdido sem a prática das acrobacias, mas aprendeu que as pessoas que o amavam não o viam como inferior por causa disso. Colt também percebeu que deveria ter valorizado Jody ao seu lado, entendendo que contar com alguém era positivo. No final, Colt aprendeu a deixar de lado seu orgulho, aceitando ajuda e amor, o que o tornou uma pessoa mais forte.

O Dublê: Está  Atualmente disponível para transmissão no Amazon prime Video

O final de A Substância ressalta os temas do filme e destaca o perigoso padrão duplo que existe em Hollywood.

“ATENÇÃO: este artigo contém spoilers importantes sobre o filme A Substância”

O desfecho de A Substância é uma conclusão trágica para uma comédia de horror corporal, sublinhando as críticas do filme sobre autoestima e autodestruição na indústria do entretenimento. A trama gira em torno da “Substância”, um soro misterioso e de natureza médica que permite ao usuário criar uma versão mais jovem de si mesmo. Isso possibilita passar uma semana em um corpo “perfeito”, alternando com sua forma normal, embora existam regras rigorosas para manter o processo. Os protagonistas de A Substância representam duas facetas da mesma pessoa: a estrela envelhecida Elisabeth e sua versão mais jovem, que adota o nome de Sue.

 

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O filme é uma comédia sombria sobre a indústria do entretenimento, mas também carrega silenciosamente uma história de terror trágica sobre o quão longe Elisabeth e Sue estão dispostas a ir para realizar suas ambições, mesmo que isso lhes custe caro. Enxergando-se constantemente como rivais pelo tempo compartilhado, essas duas versões de Elisabeth acabam criando sua própria ruína. Os temas que envolvem o arco da personagem de Demi Moore em A Substância enriquecem a comédia de terror corporal, adicionando um nível pessoal de tragédia e seriedade à narrativa. Confira como o desfecho de A Substância destaca o cerne temático do filme.

 

A transformação final de Elisabeth e Sue no final de A Substância explicada

O Monstro No Final Deste Filme

A transformação final em A Substância é ao mesmo tempo trágica e horripilante, reforçando os temas centrais do filme. Após matar Elisabeth, Sue inicialmente acredita ter conquistado a chance de viver sem o peso de sua versão mais velha. No entanto, seu corpo rapidamente começa a se deteriorar sem o soro, levando-a a tentar reutilizar o soro Activator de uso único. O resultado é uma transformação grotesca: um híbrido distorcido de Elisabeth e Sue. Curiosamente, Elisabeth é ressuscitada por esse processo, mas apenas como um rosto aprisionado no corpo de Sue.

Vistas como um monstro pelo público, Sue é forçada a fugir do show de Ano Novo, mas logo percebe que seu corpo só aguentará até um ponto antes de se desintegrar por completo. Esta reviravolta sombria culmina na “morte” de Sue e na redução de Elisabeth a um rosto com seus momentos finais contados. A transformação simboliza o lado amargo que dominou ambas ao longo da história, com suas formas físicas refletindo suas escolhas monstruosas. No entanto, o filme evita glorificar essa transformação, apresentando as duas como figuras profundamente trágicas e lamentáveis.

 

Por que Sue mata Elisabeth e o que isso significa

O destino final de Sue não vai bem

Um elemento central em A Substância é o esforço contínuo da enigmática empresa para convencer Elisabeth a enxergar Sue como uma extensão de si mesma. No entanto, ao longo do filme, Elisabeth e Sue começam a se ver cada vez mais como rivais disputando o controle de uma única vida. Essa hostilidade cresce até que Sue decide manter o domínio, ignorando repetidos avisos sobre as consequências, o que resulta na redução de Elisabeth a uma nova forma fragilizada. Quando Elisabeth finalmente retoma o controle, tenta eliminar Sue, mas seu próprio ego e horror diante de suas ações a impedem, e ela poupa sua versão mais jovem.

Ao acordar, porém, Sue não compartilha da mesma compaixão e acaba matando Elisabeth. Tematicamente, essa cena destaca o quanto Elisabeth perdeu o controle sobre seus desejos e autoestima: seu ego mais jovem destrói por completo sua identidade verdadeira. No enredo, essa decisão também é a ruína de Sue, pois, sem Elisabeth para administrar o soro de maneira segura, ela começa a se desintegrar rapidamente. Assim, ao destruir sua essência e assumir o controle total de sua vida, Sue esgota-se, transformando-se no monstro final do filme.

 

Quem é o fornecedor da A Substância?

Uma das maiores questões do filme nunca é respondida

Um dos mistérios centrais em A Substância é a identidade da organização responsável pela criação do soro. Elisabeth toma conhecimento dela por meio de uma enfermeira anônima, que a aborda após um acidente de carro e sugere que ela seria uma candidata ideal para o processo. O inventor do soro permanece desconhecido ao longo do filme estrelado por Demi Moore, e a organização que o desenvolveu só se comunica por meio de chamadas e mensagens invisíveis. Elisabeth coleta o soro em um ponto de entrega no centro de Los Angeles, sem jamais interagir diretamente com ninguém da organização ou descobrir sua origem.

Curiosamente, o filme não retrata a organização como vilã. Ela fornece conselhos claros e avaliações honestas sobre as crescentes tensões entre Elisabeth e Sue, sem tentar persuadir Elisabeth a desistir ou continuar usando o soro. Quando Elisabeth considera interromper o processo, eles apenas explicam as regras, deixando a decisão completamente em suas mãos. Dessa forma, o destino de Elisabeth e Sue é determinado unicamente por suas próprias escolhas, reforçando os temas do filme sobre como a autodestruição das duas é uma consequência de suas próprias decisões.

 

O que acontece com Harvey e Pump It Up?

Harvey representa os aspectos predatórios da indústria do entretenimento

Uma das tragédias centrais em A Substância é a ausência de consequências claras para Harvey e os outros produtores que lucram com o sofrimento de Elisabeth e Sue. Harvey, retratado como um produtor manipulador e misógino, é o responsável pelo programa de exercícios de Elisabeth, o “Pump It Up”. Ele frequentemente diminui Elisabeth, brincando com suas inseguranças e, de maneira indireta, incentivando-a a usar o soro. Sua postura insensível lhe traz elogios e ele se beneficia do sucesso do programa graças à presença de Sue. Embora o show de Ano Novo acabe em desastre, nada sugere que Harvey enfrentará qualquer responsabilização por esses eventos.

A Substância explora temas que expõem como a indústria do entretenimento trata as pessoas como substituíveis, com um pequeno grupo de figuras impiedosas no topo controlando as carreiras e vidas de outros conforme seus caprichos. Harvey, em especial, simboliza essa dinâmica tóxica. Em sua cena final no filme, ele aparece ao lado de um grupo de homens brancos ricos e mais velhos, todos cobiçando jovens artistas e instruindo Sue a sorrir. Sem qualquer indicação de punição, é provável que Harvey logo encontre outra estrela para o “Pump It Up” e continue sua trajetória sem consequências. Esse desfecho serve como um lembrete amargo da permanência de produtores predatórios como Harvey, que ainda prosperam em Hollywood.

 

O Verdadeiro Significado Da A Substância

Elisabeth se torna sua pior inimiga

A verdadeira moral de A Substância é profundamente trágica, ilustrando como alguém pode literalmente se tornar seu pior inimigo. Elisabeth é subestimada e deixada de lado por causa da idade, apesar de uma longa carreira de sucesso e reconhecimento como celebridade. Enquanto Harvey (um homem de idade semelhante) permanece em seu auge profissional, a idade transforma Elisabeth em uma “responsabilidade”. No entanto, nem Harvey nem o soro são os reais responsáveis pela queda de Elisabeth. Sua autodestruição vem, na verdade, de suas próprias dúvidas, de um sentimento de inadequação e de problemas de autoestima que a impedem de enxergar sua beleza e potencial.

Um exemplo sutil é quando Elisabeth se prepara para um encontro, mas é incapaz de levar adiante, perdendo uma oportunidade de autoaceitação e paz interior em troca da busca pela admiração alheia. O sucesso de Sue apenas amplifica sua insatisfação, enquanto a ambição de Sue cresce alimentada pela insegurança de Elisabeth. Essa divisão mental acaba transformando duas partes da mesma pessoa em inimigas ferozes. Elisabeth e Sue tornam-se suas próprias piores inimigas, levando a um desfecho trágico para ambas. A Substância é uma história poderosa que usa o horror corporal para expor como as pressões sociais podem distorcer alguém até o ponto de torná-lo irreconhecível para si mesmo.