Cat Person: Final explicado

A versão cinematográfica de Cat Person apresenta um desfecho significativamente distinto da história original – deixando certos aspectos mais ambíguos que outros.

A adaptação cinematográfica de Cat Person apresenta um desfecho notavelmente distinto do conto original que lhe serviu de inspiração –

introduzindo uma ambiguidade mais pronunciada em certos aspectos. Baseado no conto de mesmo nome escrito por Kristen Roupenian e

publicado na revista The New Yorker em 2017, o filme Cat Person é estrelado por Emilia Jones no papel de Margot e Nicholas Braun como

Robert. Após um encontro inicial encantador, mas suspeito, Margot e Robert embarcam em um relacionamento. No entanto, depois de

alguns encontros desconfortáveis e um momento sexual estranho, Margot decide encerrar o relacionamento, apenas para descobrir que

Robert não está disposto a aceitar isso facilmente.

Após Taylor, a colega de quarto de Margot, enviar uma mensagem contundente sobre o término, Margot começa a se sentir perseguida por

Robert, avistando-o em vários lugares – incluindo o cinema onde trabalha e nos locais onde se encontra com amigos. Para confirmar suas

suspeitas, Margot adquire um dispositivo de rastreamento e tenta instalá-lo no carro de Robert. No entanto, ele a pega no flagra,

desencadeando uma briga física que culmina em um incêndio na casa. Presos no interior, Margot e Robert se refugiam na cisterna e

conseguem sobreviver ao fogo.

 

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O que aconteceu com Robert?

Robert fala com Margot em Cat Person

Após o incêndio consumir a casa de Robert e Margot acordar em uma cama de hospital, lutando para se recuperar dos ferimentos, sua busca

por Robert leva a uma descoberta inquietante. Parece que depois que sua residência foi reduzida a cinzas, Robert simplesmente partiu sem

deixar rastros. Sem endereço de encaminhamento no hospital e sem nenhum meio de contato disponível, ele deliberadamente se esquivou de

ser localizado, deixando tudo em aberto. A ausência de Robert instiga um mistério perturbador, perpetuando a incerteza em torno de suas

verdadeiras intenções e se ele de fato estava perseguindo Margot.

Durante o confronto na casa de Robert, Margot avista um gato fugindo do porão, confirmando a veracidade de sua afirmação sobre possuir

felinos. No entanto, ela também nota a presença do cachorro que encontrou perto de seu dormitório, sugerindo que Robert esteve

observando Margot muito antes de se apresentar a ela. Nesse momento tenso, Robert admite ter seguido Margot antes mesmo de começarem

a se relacionar, sem fornecer mais detalhes. Ao deixar o destino de Robert em aberto, essa revelação perturbadora permanece ambígua,

deixando tanto Margot quanto o público com uma sensação de medo e desconforto.

 

O que Margot disse para o cara no final?

Margot sorri no final de Cat Person

Na cena derradeira da adaptação cinematográfica de Cat Person, Margot se depara com outro frequentador do cinema – interpretado por

Michael Gandolfini – que a aborda com o mesmo flerte que Robert usou anteriormente. Ele a provoca gentilmente por não ter assistido a

The Apartment, uma comédia romântica clássica de Billy Wilder, amplamente aclamada como uma das melhores produções

cinematográficas de todos os tempos. Essa provocação é idêntica à estratégia utilizada por Robert para iniciar uma conversa com Margot

na barraca de concessão. Após trocas de brincadeiras, o personagem de Gandolfini pede o número dela.

Um sorriso adorna o rosto de Margot quando o filme se encaminha para os créditos finais, deixando a resposta ao pedido de número

pendente. A expressão facial dela é enigmática e suscita diversas interpretações. Pode-se inferir que Margot esteja se encantando com esse

novo interesse romântico, preparando-se para aceitar e fornecer seu número. Contudo, é também plausível interpretar o sorriso como um

reconhecimento por parte de Margot de que esse novo pretendente segue o mesmo padrão do “cara legal”, demonstrando sua astúcia ao

recusar desta vez. A interpretação fica em aberto, sujeita às perspectivas individuais.

 

Como o final de Cat Person é diferente da história da New Yorker

Os dois primeiros atos de Cat Person permanecem em grande parte fiéis à narrativa original publicada na New Yorker, servindo como base

para a adaptação cinematográfica dirigida por Susanna Fogel. Contudo, é no desfecho que ocorre uma ruptura total com o material

original; todo o terceiro ato foi concebido exclusivamente para o filme. A trama se concentra principalmente na jornada emocional de

Margot, explorando sua sensação de obrigação em continuar agradando o estranho Robert após o encontro sexual. O enredo se assemelha

ao filme, com Margot conhecendo Robert no cinema onde trabalha e gradualmente se envolvendo com ele através de mensagens durante

as férias de inverno.

Assim como no filme, Margot descobre que a personalidade de Robert em mensagens de texto é muito mais atraente do que sua presença

pessoal, que se revela estranha e conflituosa. Após o primeiro encontro real, Margot retorna à casa de Robert, questionando a veracidade

de suas afirmações sobre possuir gatos, já que ela não vê nenhum animal em sua residência (a reviravolta presente no filme, revelando que

Robert possui, de fato, um gato, não é compartilhada na história original). O encontro sexual entre Margot e Robert é retratado como

uma experiência profundamente desagradável para Margot, consolidando sua decisão de encerrar qualquer potencial relacionamento.

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